segunda-feira, 28 de julho de 2008

CEMITÉRIO DE MONTPARNASSE










AQUI SE RESPIRA ARTE

ARTE CEMITERIAL, CEMITÉRIO MONTPARNASSE EM PARÍS.








O MÁRMORE NÃO MORRE, APENAS FICA TRISTE COM O PASSAR DOS ANOS.





Aqui está entrerrado o filósofo Jean Paul Sartre















ONTEM ALIMENTEI UM CEMITÉRIO.
O terreno custa neste cemitério em torno de 16.000 mil euros.
Aqueles que amamos nunca morrem apenas partem antes de NÓS.
E os mármores com o tempo, tomam uma tonalidade cinza, da cor da morte!

cemitério de mon

sexta-feira, 25 de julho de 2008

A MORTE


Os mortos vivem em outra dimensão, de onde, com a ajuda dos deuses, renascem para a viva eterna. HOJE, ESPECIALMENTE HOJE ALIMENTEI OS MORTOS

quinta-feira, 24 de julho de 2008

MUSEU A CÉU ABERTO
























ARTE EM MÁRMORE, LÁGRIMAS E BRONZE

CEMITÉRO DA CONSOLAÇÃO-SÃO PAULO

CEMITÉRIO CATÓLICO EM ROMA







segunda-feira, 21 de julho de 2008

ARTE TUMULAR


Sou eu, como me sinto pequena em frente á morte.
Está posta a condição. Resta o mistério.

ARTE CEMITERIAL

Na era Vitoriana, as pessoas fotografavam os mortos, porque acreditavam que assim seguravam a alma na fotografia. Isto era comum, existindo inclusive o álbum dos mortos.
No Brasil, isto acontecia, porque os fotógrafos só existiam nas grandes capitais, fazendo que com isto as fotos se tornassem muito caras, então os fotógrafos eram chamados nas pequenas cidades em casos extremos, no caso a morte.
A morte sempre serviu de inspiração para a arte em suas várias expressões. Foi tema recorrente em várias salas da XXII Bienal Internacional de São Paulo.

O tema morte sempre esteve presente na criação artística, quase sempre com o fito de celebrar a figura do morto. E fiéis às tradições de “parusia” de quaisquer naturezas, até fins do século XIX o tema da morte, fossem as execuções dos mártires ou os “passamentos” dos beatos, sempre foram tratados com assepsia. Não havia, não deveria haver sofrimentos expressos. Ao contrário, deveria ser mostrada a paz, á hora da morte-passagem: ”Se eu andar por entre as sombras da morte, não temerei o mal, porque estais comigo, Senhor”. E a igreja foi e tem sido zelosa guardiã desta tradição. Mas não só o cristianismo se pauta pela tradição da parusia. É sabido que também junto aos povos pré-hispânicos vigorava esta idéia-esperança: Para os povos pré-hispânicos, a morte tinha um sentido transitório e ritualístico. Considerava-se que a vida e a morte eram dois aspectos de uma mesma realidade. Os mortos simplesmente vivem em outra dimensão, de onde com a ajuda dos deuses, renascera a vida. (‘A festa dos mortos - Javier Peres Siller - Correio da Unesco - ano 18, n.º 2’).

No final do século XVII, aconteceu um fenômeno curioso no mundo todo. Por medida sanitária, os sepultamentos passam a realizarem-se em áreas abertas, nos chamados campos-santos ou cemitério secularizados.

Isto já não é novidade. Japoneses, chineses, judeus e outros povos já traziam tradicionalizada à inumação a céu aberto. Os protestantes também, em muitos países. A mudança afetou os povos de predominância católica. No Brasil, o enterro fora da igreja era reservado aos católicos protestantes, judeus, mulçumanos, escravos e condenados, até que por lei, inspirada na correlação que se fez entre a transmissão de doenças e miasmas concentrados nas naves e criptas, instalou-se os campos de sepultamento ensolarados. A simplicidade dos padrões tradicionais e primitivos continuou caracterizando a sepultura coletiva enquanto surgiu e se desenvolveu, espantosamente, o fausto e a arrogância tumularia. Portanto, a verdadeira razão da grande mudança de atitude e gosto já existia a longos tempos no anseio de monumentalizar-se perante a comunidade. Era e sempre foi o desejo do abastado distinguir-se através de uma marca perene, de um objeto de consagração- o túmulo- pela tradição de comparar-se aos grandes personagens da história, sem cerimônia, incluindo os soberanos, os faraós, os reis, os papas, que mereceram sepulcros diferentes dos demais.

Há de fato túmulos monumentais de papas de acordo com a pompa de cada época, contudo sempre integrados à construção da igreja. Há papas que não restaram por virtudes e sim ela eventualidade do valor artístico ou monumental de seus túmulos.

De qualquer modo, erigia-se a igreja como bem pública, integrada ao uso coletivo, e nela se fazia a sepultura do deu doador benfeitor...

A arte tumularia varia com a data, acompanha cada estilo de época, de região, e jamais sonega o caráter, a espiritualidade do meio em que ocorre. Sob tal prisma, isto é, tomando-se a arte tumularia como representativa desses atributos podemos entender as estruturas sociais e culturais dos meios, mesmo quando restrita a uma parcela da população.

Aliás, tal restrição relaciona-se diretamente com o tipo de economia da sociedade, estando deste modo à arte cemiterial condicionada a fatores de caráter sociológico, econômico e cultural.